quinta-feira, 14 de junho de 2007

Saint John of Portugal

Escapa à minha compreensão a existência dessa estúpida tradição de as pessoas baterem com martelos de plástico nas cabeças umas das outras durante as festas de S. João! Se alguma vez achei piada a essa demência colectiva, deve ter sido noutra encarnação, quando fui primeiro-ministro (ai desculpe, Sr. Dr. Sócrates, não quis falar mal de si, ok? Se a directora da DREN lhe ligar, não é para falar de mim, tá?). Já agora, que levante o dedo no ar quem nunca levou uma martelada assassina de uma criança, daquelas pequeninas que andam ao colo, mas que fazem questão de mirar as nossas cabeças e, sob o olhar enternecido dos paizinhos, dão-nos uma "carolada" com a parte dura do martelo, pois não conseguem bater com o fole! E fazem-no com a força toda! E o esforço titânico em fazermos aquele sorrizinho amarelo para os papás: "Ai que piada, que o menino é tão fofinho, deixe estar, não doeu nada, não..." Pois é, virtualmente já vos vejo a acenar afirmativamente, escusam de disfarçar... Eu sugeria: não dá para substituir os martelos por almofadas?! E já agora, porquê o alho porro nas fuças dos outros?! Se têm dúvidas se o alho está estragado ou não, porque não confirmam o prazo de validade no acto da compra? Têm mesmo que o esfregar nas narinas das outras pessoas?! "Olhe, ó amigo, desculpe lá o incómodo, eu comprei este alho ali na mercearia, queria tanto fazer uma sopinha, mas isto parece-me assim um tanto ou quanto para o esquisito, não sei, não me cheira lá muito bem... O amigo o que acha?..."
Ó S. João, pede lá transferência para o Manchester United, que aqui não te valorizas nada...

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